O mercado físico do boi gordo iniciou esta semana com cotações acima das médias estabelecidas, sinalizando continuidade de valorização em diversas regiões brasileiras.

Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado, frigoríficos menores vêm reduzindo suas escalas de abate, o que estreita a oferta e pressiona os preços para cima. Essa dinâmica tem sido decisiva no movimento de recuperação observado, sobretudo neste início de agosto.

Outro fator relevante é o consumo interno: o Dia dos Pais aqueceu as vendas domésticas no varejo e nos atacados, contribuindo para o aquecimento dos negócios.

E se isso não bastasse, as exportações brasileiras para o México dispararam 420% no primeiro semestre, passando de 3,1 mil toneladas para 16,1 mil toneladas, posicionando o país como alternativa estratégica para mercados internacionais.

Destaques das cotações essa semana:

São Paulo: R$ 302 (@) – alta de 0,6% em relação à sexta-feira (R$ 300,17).

Minas Gerais: R$ 290,29 – ligeira valorização frente a R$ 289,41.

Goiás: R$ 284,82 – ante R$ 283,75.

Mato Grosso do Sul: R$ 301,93.

Mato Grosso: R$ 295,68.

A expectativa para os próximos dias é de recuperação gradual, com possível desaceleração se a carne de frango seguir ganhando competitividade no mercado interno.

O que isso significa para o produtor?

Oferta mais justa: a restrição no gado disponível cria cenário favorável ao pecuarista.

Exportações em alta: mercados como o México compensam a pressão dos EUA, que impôs tarifas sobre outros produtos brasileiros.

Perspectiva cautelosa: apesar da valorização, a forte concorrência com proteínas mais em conta pode limitar os ganhos.

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